em Enriquecimento Cadastral

O 13º salário sempre foi visto como a melhor época do ano para as assessorias de cobrança, mas em época de pandemia, estes efeitos serão reduzidos. Entenda os impactos do desemprego (e do auxílio governamental) nos valores a serem recebidos e defina estratégias inovadoras em suas operações.

2020 tem sido considerado o ano do “novo normal” devido aos fortes efeitos da pandemia de Covid-19 em todos os setores da economia – e na cobrança, não foi diferente.

Migração de operação para Home Office, Alto Desemprego dos Clientes Devedores, Forte Cobrança por Resultado dos Credores e Negociação de Dívidas para Pagamento em 2021 são apenas algumas das principais mudanças observadas. E na melhor época do ano para as assessorias – o final do ano, o recebimento do 13º salário pelos trabalhadores também será impactado.

Podemos dividir este impacto em dois fatores – o primeiro (e mais lógico), é o aumento do desemprego, que se encontra atualmente em 13,6% segundo dados do IBGE. E o segundo fator é o auxílio governamental. Como assim?

Devido à pandemia, a União criou o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, que permitiu aos empresários (com faturamento anual de até R$ 4.8 Milhões) a suspensão ou redução dos contratos e salários pelo período de até 6 meses. E quais os impactos disto para no 13º salário?

De forma macro, profissionais que tiveram o contrato suspenso ou trabalharam menos de 15 dias no mês, terão parte do benefício descontado. Isso é, se o contrato foi suspenso por 6 meses e o salário deste profissional for de R$ 1.500, este, receberá R$ 750 de 13º salário – uma redução de 50% nos valores.

A suspensão do contrato, por ser autorizada pelo Governo e se tratar de uma pausa na prestação do serviço, não obriga o empresário a pagar seus salários naquele período, o que se estende para o 13º salário.

O 13º salário pode ser pago em até 2 parcelas – sendo a 1ª, até o dia 30 de novembro, e a seguinte, até o dia 20 de dezembro. No ano passado, o Dieese estimou que este benefício injetou na economia mais de R$ 200 bilhões. E mesmo que este ano os valores sejam melhores, eles não são desprezíveis.

Assim como as pessoas contempladas no auxílio emergencial priorizaram o pagamento de dívidas, o mesmo deve ocorrer com os valores recebidos no 13º salário.

Um outro ponto que pode reduzir o efeito negativo da queda de até 50% nos valores recebidos, é que este ano a distância física fará com que os gastos com lembranças (como os dos amigos secretos) ou os presentes de Natal sejam menores, podendo beneficiar as ações de cobrança!

Qual a melhor data para iniciar o desenho das estratégias de cobrança de final do ano?

Tendo em vista que o pagamento da 1ª parcela do 13º salário ocorre até o dia 20 de novembro, a ideia é que o desenho das estratégias inicie entre o final de Setembro, e no máximo, no começo de Outubro.

Assim, é possível definir os investimentos que serão realizados, as carteiras priorizadas e os canais que serão utilizados. Como muito dos clientes devedores devem para mais de uma financeira, costumamos dizer que quem iniciar primeiro as negociações com este, terá uma grande vantagem para alavancar seus indicadores de recuperação de crédito internos.

Quais estratégias devemos utilizar para potencializar a recuperação de crédito baseada no (novo) 13º salário?

Segundo a Think Data, bureau de informações referência no atendimento as principais empresas de cobrança no país, os principais pontos para uma melhora na recuperação do crédito estão atrelados a maior agilidade no acionamento, personalização dos planos de parcelamento e estratégias especiais de localização.

Digitalização: Não entraremos nas discussões de que a cobrança por telefone é algo ultrapassado e que ninguém gosta de receber ligações. Mas também ninguém discorda que essa (cobrança por telefone), é importante e tem um alto impacto em potencializar a conversão.

A recomendação é que os dois modelos de cobrança sejam utilizados (telefônico + digital), mas o último, seja utilizado de forma massiva, devido a facilidade de configuração e o baixo investimento para uma cobrança recorrente e em vários horários.

Podem ser utilizadas nestas estratégias de acionamento: SMS com Link para Chatbot (focando é claro, telefones que tenham WhatsApp), Boletos por E-mail (redução de custos), URA Humanizada, dentre outras.

Parcelamento: As empresas de cobrança tendem a priorizar a cobrança com pagamento à vista ou com uma baixa quantidade de parcelas. Contudo, com os efeitos da pandemia no 13º salário, a recomendação é que abram a possibilidade de um parcelamento maior – possibilitando que o valor da parcela fique reduzido e o devedor consiga cumprir a sua promessa junto ao credor.

Estratégias Personalizadas de Localização: Independente das estratégias utilizadas, o ponto chave para o sucesso de uma ação de cobrança é conseguir efetivamente se chegar ao cliente devedor – sem isso, não existirá negociação – apenas custos!

Neste cenário em que precisamos localizar o devedor cada vez mais rápido, a recomendação é seja utilizado estratégias que priorizem o contato via WhatsApp. Para isso, a Think Data disponibiliza uma solução única no Brasil que identifica, real time, se um telefone específico está ou não sendo utilizado como WhatsApp pelo cliente devedor, retornando inclusive a foto vinculado ao aplicativo.

Já para ticket médios de altos valores, a empresa disponibiliza uma plataforma denominada Localização Garantida – que através da geolocalização associada aos principais aplicativos do país, possibilitam 100% de assertividade na localização do cliente devedor, sendo a companhia remunerada apenas em caso de sucesso nesta checagem, o que tende a potencializar a localização entre 50% e 70% nas carteiras massificadas de alto atraso, onde os comissionamentos recebidos dos credores são bem maiores.

Para conhecer gratuitamente a solução de enriquecimento cadastral com WhatsApp e Localização Garantida da Think Data, acesse: https://www.thinkdata.com.br/teste-gratuito/

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