em Enriquecimento Cadastral

Um dos maiores enigmas do setor de cobrança é qual o impacto da restituição do imposto de renda para a alavancagem da recuperação de crédito? De forma macro, ações bem modeladas tendem a refletir positivamente na melhora da cobrança, contudo, a estratégia deve ser bem sincronizada tendo em vista que o tempo entre a confirmação da existência de valores e o seu efetivo recebimento é bem curto – um grande delay neste processo fará com que o devedor receba os valores e o gaste, com tudo, menos para pagar suas dívidas!

Visando facilitar o entendimento das empresas de cobrança em como se utilizar a restituição de imposto de renda nas ações de cobrança, o Blog Televendas & Cobrança destaca abaixo os principais pontos de atenção:

– Quando identificar se o CPF terá valores a receber da Receita Federal?

Resposta: A Receita Federal libera os valores a serem restituídos em 7 lotes, distribuídos de Junho à Dezembro – as datas programadas para os efetivos pagamentos são:

1º lote: 15 de junho

2º lote: 16 de julho

3º lote: 15 de agosto

4º lote: 17 de setembro

5º lote: 15 de outubro

6º lote: 16 de novembro

7º lote: 17 de dezembro

Para que a sua empresa consiga saber se haverá a liberação da Restituição do Imposto de Renda para um cliente devedor, se faz necessário que a mesma consulte estes CPFs com antecedência de 1 semana na Receita Federal. Considerando que os pagamentos ocorrem (sempre) próximo ao dia 15, os status estarão disponíveis para consulta à partir do dia 07 e 08.

– É verdade que o melhor mês para se iniciar as ações de consulta à Restituição do Imposto de Renda é Julho?

Resposta: Sim! Isso ocorre, pois, o pagamento do primeiro lote prioriza o pagamento de idosos com mais de 60 anos têm prioridade no recebimento das restituições, sendo assegurada “prioridade especial” aos maiores de 80 anos, aos contribuintes portadores de deficiência física ou mental, aos portadores de moléstias graves e aos contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Claro que não podemos falar que pessoas com mais de 60 anos não devam, contudo, sabemos que no Pareto a sua representatividade é pequena para os resultados de uma carteira. Por isso, postergar as ações para julho tendem a refletir positivamente na recuperação (e no bolso da assessoria com a economia com este tipo de consulta).

– E no último lote liberado em Dezembro, vale a pena realizar ações específicas de cobrança?

Resposta: Geralmente no último lote as chances de identificação de um cliente devedor com valores a receber são reduzidas – mas por que isso acontece? Na verdade, estimasse que no último lote são liberadas restituições para aproximadamente 60 mil contribuintes – caso a sua carteira seja de apenas 500 mil CPFs, a chance de intersecção, isso é, o CPF existir na sua base de cobrança e não estar na base da restituição é muito alta. Resumindo: a comissão da recuperação do crédito não pagará os custos com as consultas à Receita Federal.

– Conseguimos saber qual o valor o cliente devedor tem para receber de Restituição?

Resposta: Não, essa informação é confidencial. Os status passíveis de retorno são:

À pagar, À receber, Sem valores a receber ou Restituição na Base da Receita Federal (Em análise ou na famosa “Malha Fina”)

Em casos de valores a receber, é possível identificar qual o banco, agência e conta onde ocorrerá o crédito.

– O que fazer com estes status? (e como cobrar os clientes que tem restituição a receber?)

Resposta: Caso o status da restituição do imposto de renda seja “A receber”, a assessoria e contact center deve realizar ações imediatas de cobrança de forma a notificar o cliente devedor que ele foi “contemplado” com o recebimento de valores não programados e que este é o momento para se tornar um cliente adimplente junto a instituição XYZ.

Ressaltamos que o status “A Pagar” é de grande importância para as ações de cobrança! Isso ocorre, pois mesmo que valores não sejam creditados na conta do cliente devedor, significa que este CPF teve uma renda superior a média de mercado, o que possibilita uma negociação do seus débitos pendentes.

– Carteiras em cobrança de financeiras com foco na concessão de crédito para as classes C, D e E são beneficiadas nesta estratégia?

Resposta: Sim! Os ganhos são maiores para as financeiras de baixa renda pois como o ticket médio de dívida é menor, a chance de um maior abatimento ou quitação é potencializado. Além disso, essas empresas conseguirão identificar os clientes bancarizados, pois este tipo de consulta retorna as informações de Banco, Agência e Conta do CPF consultado.

– É possível realizar processos de identificação dos clientes com restituição à receber na Receita Federal em alto volume (via lote)?

Resposta: O processo de consulta à restituição de imposto de renda está liberado diretamente no site da Receita Federal, mas para empresas com grandes volumes de CPFs se faz necessário que este processo ocorra de forma automatizada, de forma a garantir agilidade na identificação para as ações de cobrança.

Diante deste cenário, a Think Data, bureau de informações referência no mercado brasileiro desenvolveu um motor único para a realização automatizada deste tipo de consulta. Através de uma tecnologia embarcada, a empresa consegue realizar acessos diretos a Receita Federal de forma a retornar rapidamente os status dos CPFs aos seus clientes contratantes.

E quando o cliente tem restituição a receber, mas os seus dados cadastrais estão desatualizados?

Resposta: Realmente de nada adianta identificar se um cliente tem restituição a receber se a empresa não consegue localizá-lo. Visando facilitar o sucesso nas ações de cobrança, a Think Data disponibiliza, juntamente com o status da restituição os dados atualizados de contato dos clientes – tudo isso para maximizar a localização e a recuperação do crédito.

Para conhecer gratuitamente a solução de enriquecimento cadastral e consulta à Restituição do Imposto de Renda da Think Data, acesse: https://www.thinkdata.com.br/teste-gratuito/

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