em Enriquecimento Cadastral

Com a expectativa de queda do PIB, financeiras vem trabalhando nos ajustes dos seus modelos de Credit Score a fim de terem maior segurança na concessão de crédito. Entenda como funciona essa nota que define a aprovação ou não de um crédito ao requerente e quais as melhores formas de utilização.

Segundo expectativas do Banco Central a concessão de crédito fechará 2020 com uma expansão média entre 2,0% e 3,0%. Inicialmente as estimativas projetavam para um crescimento de 8,1% baseado no aumento da confiança do empresariado que estava menos avesso aos riscos, focando em contratação para expansão de suas operações – agora, com essa pandemia, entendemos que as projeções se tornam cada vez mais incertas.

Agora, o ponto de atenção das financeiras está em como realizar as análises dos clientes que requisitam crédito tendo em vista o forte crescimento da informalidade, desemprego e do microempreendorismo (conhecidos como pejotinhas). Neste e em outros cenários, financeiras acabam utilizando modelos denominados credit score.

O que é o credit score?

Credit score é um modelo estatístico, desenvolvidos muitas vezes em softwares como R, SPSS, SAS, dentre outros e que que avalia diversas variáveis socioeconômicas (e de mercado) relacionadas ao requerente ao crédito com foco em determinar uma nota (geralmente de 0 a 1.000) que estima o risco envolvido naquela concessão.

O credit score sempre está relacionado a uma política de concessão que deve garantir a acuracidade de valores concedidos com base no perfil do cliente – e é claro, evitar que grandes volumes de propostas sejam encaminhados para avaliação via mesa de crédito devido a “brechas” no processo que não possibilitam a tomada de decisão.

Qual o melhor modelo de credit score a se utilizar – próprio ou de mercado?

Hoje, uma financeira pode optar por utilizar um credit score desenvolvido internamente ou adquirir uma solução de mercado. As principais diferenças é que no modelo proprietário, consegue-se utilizar informações obtidas via fontes de fé-pública associadas a históricos internos de relacionamento, reduzindo custos na scoragem, principalmente quando se tem como meta aumentar o volume de análises para a captação de novos clientes.

Já no modelo de credit score de mercado (aqueles fornecidos por bureaus de crédito), recebe-se apenas a nota final do cliente, baseada na análise de diversas variáveis, dentre elas, algumas internas, como: quantidade de consultas pela qual o documento passou nos últimos meses, quantidade de quitações realizadas, cheques sem fundos associados, protestos e negativações, dentre outras.

Para financeiras de pequeno porte, utilizar um modelo de credit score de mercado possibilita ganho de agilidade e redução no custo com uma grande estrutura de profissionais, tendo em vista que todo o desenvolvimento e manutenção do serviço é terceirizado junto aos bureaus de crédito.

O lado negativo de se concentrar suas consultas de credit score em bureaus de mercado é que com o crescimento natural no volume de avaliações, os custos da operação tendem a ficarem extremamente altos, onerando a operação. Hoje, um credit score é comercializado entre R$ 1,50 e R$ 2,50 (dependendo da volumetria), sendo que as aprovações tendem a variar entre 10% e 15% (no máximo) das propostas avaliadas!

A recomendação é que as empresas utilizem um modelo combinado de análise entre o credit score próprio e de mercado.

Onde utilizar o credit score de mercado (bureaus)?

A ideia é que o credit score dos bureaus sejam utilizados para concessões que envolvam maior risco, isso é, aqueles de maior valor ou para pessoas desbancarizadas, onde os robôs não consigam realizar uma análise com qualidade das variáveis obtidas (pela ausência de informações confiáveis). Outra forma positiva na utilização do credit score de mercado é quando surge alguma indecisão interna, sendo que essa nova nota possibilita um “desempate” na análise. Para os demais casos, a utilização dos modelos de credit score internos tendem a mostrar um melhor custo benefício nas operações de concessão de crédito.

Como ter segurança e rapidez na análise e geração de um credit score interno?

De forma macro, se faz necessário que as financeiras tenham acesso fácil e rápido a diversas informações (internas e externas) para a geração do credit score. Quanto maior a rapidez e qualidade dos dados recebidos, maior será a aderência do modelo estatístico, representado pelo KS (Kolmogorov–Smirnov).

Diante desta necessidade latente por agilidade e qualidade das informações bases para a definição do Credit Score, a Think Data, bureau de informações referência na indústria de crédito no Brasil, disponibiliza para as financeiras (com exclusividade) a solução “Valida Fácil – Concessão de Crédito”. Já integrada aos principais motores de crédito do mercado, essa plataforma possibilita a obtenção informações atualizadas e real time em mais de 400 fontes de fé pública, com um retorno 35% mais rápida que a média de mercado.

Para o auxílio na geração do credit score de clientes desbancarizados, a Think Data consegue indicar as empresas correlacionadas, assim como retornar o status profissional no Ministério do Trabalho, e se a pessoa é beneficiária do Bolsa Família, ou está recebendo Seguro Desemprego ou FGTS. Nos casos dos millennials, é possível identificar a Renda Familiar Per Capita – e como checagem antifraude, a companhia é a única no país a oferecer uma validação Real Time do status do WhatsApp fornecido pelo proponente ao crédito na hora da concessão, retornando não apenas se o telefone está em uso, como também a foto vinculada e o dia e hora de sua última atualização – tudo isso para garantir a acuracidade das análises de crédito.

Para testar gratuitamente a solução Valida Fácil – Concessão de Crédito da Think Data, acesse: https://www.thinkdata.com.br/teste-gratuito/

Deixe um Comentário